IPO Days - Meet your next investors

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A Euronext organizou a primeira edição do “IPO Days”, com o mote “Meet your Next Investors”. No final do ano, 11 empresas nacionais não cotadas, de setores diversos, reuniram presencialmente com 11 bancos e investidores institucionais, de presença nacional e global.   

As cerca de 50 reuniões que decorreram neste dia dedicado a IPO, permitiram iniciar ou continuar um diálogo entre os intervenientes, com o objetivo de explorar operações futuras no mercado de capitais.  

O feedback dos participantes foi positivo, tendo sido envidenciada a importância do formato presencial escolhido, bem como as condições ofererecidas pelas instalações onde o evento decorreu – o CEiiA, em Matosinhos.

Pretende-se que esta iniciativa, que iremos voltar a organizar em 2022, seja um catalisador do interesse das empresas e investidores na bolsa nacional. 

IPO days

Opções sobre ações portuguesas

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A Euronext vai lançar, pela primeira vez, opções sobre 4 das ações mais líquidas no mercado português: EDP, a EDP Renováveis, a Galp Energia e a Jerónimo Martins (SSO - Single Stock Options).

Esta estreia vai acontecer durante o primeiro trimestre do ano, e a expectativa é que estes produtos possam ser uma ferramenta adicional de investimento para  os investidores internacionais e nacionais, de acordo com as suas respetivas estratégias de mercado. As referidas opções serão listadas na Euronext Lisbon, liquidadas pela Euronext Securities Porto e compesadas pela LCH, e terão maturidades de 1, 2 e 3 meses.

E-learning sobre Investimento em Opções

As opções podem parecer complicadas ou confusas para muitos investidores. Para ajudar os investidores a dominar os conceitos básicos de investimento em opções desenvolvemos uma série de filmes designada “E-learning sobre Investimento em Opções” (“Options Investing E-Learning”) que poderá ser consultada aqui.

Identificação de titulares – a implementação da Diretiva dos Direitos dos Acionistas

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Em 3 de setembro de 2020, a Euronext Securities Porto implementou as alterações necessárias decorrentes da entrada em vigor da Diretiva dos Direitos dos Acionistas II, a qual pretende garantir uma melhor proteção do exercício dos direitos dos acionistas nas empresas admitidas à negociação.  

Assim, e em cumprimento dos requisitos definidos, a Euronext Securities Porto disponibiliza às Entidades Emitentes um serviço que facilita a identificação de titulares de forma a permitir receber a informação dos vários intermediários na cadeia de intermediação, e obter a identificação dos investidores finais bem como a notificação das assembleias gerais criando os mecanismos necessários para a receção do pedido de divulgação da convocatória da assembleia geral pela Emitente e a sua notificação aos participantes da Euronext Securities Porto. 

A Euronext Securities Porto disponibiliza este serviço para as ações, quer se encontrem ou não admitidas à negociação, bem como para quaisquer outros valores mobiliários nominativos integrados em sistema centralizado. Este serviço visa facilitar o exercício dos direitos inerentes aos valores mobiliários em causa pelos investidores finais e, no caso das ações, possibilita um maior envolvimento dos mesmos na vida das sociedades, apresentando-se, assim, como um verdadeiro e real incentivo ao crescimento do mercado de capitais nacional.  

Mais informação sobre a SRD II pode ser consultada no site da Euronext Securities Porto. 

Fit for 1.5º | Empower Sustainable Finance

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O Grupo Euronext apresentou no dia 9 de Novembro o seu Plano Estratégico para os próximos três anos, designado “Growth for Impact 2024”. Um dos pilares deste plano designa-se por “Empower Sustainable Finance” e tem o foco no desenvolvimento das finanças sustentáveis. Neste âmbito, o Grupo Euronext assume o compromisso de se alinhar com os objectivos do Acordo de Paris, pela medida mais restrita de contribuir para não ultrapassarmos um aumento de temperatura de 1,5˚C. Nas próximas semanas, a Euronext irá publicar os objectivos quantitativos, validados e certificados pela Science Based Targets Initiative (SBTI).

Para atingir essas metas, o Grupo Euronext irá levar a cabo um conjunto vasto de iniciativas, e irão ser lançados novos produtos e serviços que apoiem as empresas e os investidores a atingirem os seus próprios objectivos climáticos. Designadamente, lançaremos duas iniciativas: o “Climate Transition Segment” (para as empresas emitentes que tenham assumido compromissos no âmbito do SBIT) e a “Taxonomy Aligned Flag” (para as empresas que reportem informação de acordo com a Taxonomia Europeia). Estas iniciativas destinam-se a dar mais visibilidade e credibilidade às empresas que assumirem objectivos climáticos mais ambiciosos, enquanto procuramos igualmente incentivar as restantes a seguirem também esse caminho. Será ainda criada secção dedicada às emissões de obrigações alinhadas com a trajetória 1,5º.

No âmbito da mobilização da poupança para o investimento em mercado de capitais, com impactos positivos na sustentabilidade, a Euronext continua o trabalho de desenvolvimento de índices com critérios ESG e também versões alinhadas com o Acordo de Paris. Estas novas famílias de índices, a que se juntam contratos de derivados (futuros e opções), permitirão acelerar o financiamento de actividades de descarbonização de activos, a par de facilitar a gestão dos riscos relacionados com as alterações climáticas.

 

COP26: Expectativas para os mercados financeiros

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A conferência para as alterações climáticas, COP26, traduziu-se num acordo entre 197 países, que decidiram um conjunto adicional de compromissos e regras para limitar as emissões de gases com efeito de estufa, e proteger o ambiente e a biodiversidade.

Uma das conclusões marcantes desta conferência foi de que é preciso mobilizar mais financiamento para a mitigação e adaptação do planeta às alterações climáticas. Os compromissos financeiros dos governos e instituições financeiras internacionais tem que aumentar, mas também é necessário mobilizar mais capital privado.

A mobilização de capital privado exige informação sobre entidades e projectos, de elevada qualidade, consistência e comparabilidade, não apenas em matéria climática, mas também sobre outros factores de sustentabilidade. E tem sido largamente apontado pelos intervenientes no mercado, que é necessário desenvolver standards/padrões adequados e respeitados por todos, globalmente. Nesse sentido, deve ser realçada a criação do International Sustainability Standards Board (ISSB), que tem como objectivo desenvolver padrões globais de reporte de informação, primeiro em matéria climática e depois sobre outros factores de sustentabilidade. Esta iniciativa poderá contribuir para o crescimento de um mercado de finanças sustentáveis credível e que ajude os investidores na sua apreciação do valor das empresas e nas decisões de investimento.

A redução das emissões de carbono tem de passar pela definição de incentivos claros, quer para as entidades com níveis mais elevados de emissões e que têm de reduzi-las, quer para aquelas que podem eliminar ou compensar essas emissões (por exemplo, através de plantações de árvores ou de sistemas industriais de captura de carbono). O desenvolvimento de um mercado de carbono verdadeiramente global, com regras claras e aceites por todos, pode ser um incentivo relevante para endereçarmos os desafios climáticos. A COP26 conseguiu, nestas duas semanas, e após seis anos de negociação, concluir um acordo sobre as chamadas regras do Artigo 6.º do Acordo de Paris, que visam estabelecer um novo mercado global de carbono. Estas regras detalham uma estrutura para a negociação de créditos que representam uma tonelada de carbono a ser reduzida ou removida da atmosfera. O desenvolvimento deste mercado deverá atrair mais fundos para investimentos que geram esses créditos – por exemplo, projectos de plantação de zonas verdes ou sistemas mecânicos de captura de carbono – que serão adquiridos por todas as entidades que procurem compensar as suas emissões de CO2. Estes desenvolvimentos poderão constituir um pilar importante no desenvolvimento de soluções de mercado e na oferta de instrumentos financeiros relacionados.

Embora o acordo alcançado possa ter ficado aquém das expectativas e das exigências do desafio que enfrentamos, as reacções de muitos executivos internacionais foram positivas. Curiosamente, constata-se que têm sido as empresas e o sector privado que parecem estar a fazer o maior esforço no sentido da assunção de compromissos claros e determinados. No mundo financeiro, é de destacar o compromisso da Glasgow Financial Alliance for Net Zero, composto por bancos, seguradoras e gestores de activos (com carteiras no valor de 130 biliões de dólares) de reduzirem as emissões associadas às suas carteiras para zero em meados do século.

O Grupo Euronext apresentou no dia 9 de Novembro o seu Plano Estratégico para os próximos três anos, designado “Growth for Impact 2024”. Um dos pilares deste plano tem o foco no desenvolvimento das finanças sustentáveis, e intitula-se “Empower Sustainable Finance”. Neste âmbito, e pela primeira vez, o Grupo Euronext assume o compromisso de se alinhar com os objectivos do Acordo de Paris, pela medida mais restrita de contribuir para não ultrapassarmos um aumento de temperatura de 1,5˚ C. Este compromisso traduzir-se-á na publicação de objectivos quantitativos, validados e certificados pela Science Based Targets Initiative (SBTI).

Em suma, e no que se refere à evolução dos mercados e instrumentos relacionados com as finanças sustentáveis, a COP26 produziu avanços, que os actores dos mercados financeiros e de capitais e as empresas em geral deverão alavancar. Considerando os enormes montantes de financiamento que serão necessários para enfrentarmos a transição energética e o desafio climático, os mercados de capitais terão de, e irão ser uma parte crítica da solução.

 

Growth for Impact 2024

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O Grupo Euronext apresentou em Novembro o novo plano estratégico, “Growth for Impact 2024”, que define a ambição do grupo de construir a infraestrutura de mercado líder na Europa.

O Growth for Impact 2024 é construído em torno de cinco prioridades estratégicas: alavancar a cadeia de valor integrada, “pan-europeizar” as CSDs, desenvolver a liderança do Grupo Euronext na Europa, capacitar as finanças sustentáveis ​​e executar fusões e aquisições com criação de valor.

Consulte aqui o detalhe da estratégia para os próximos 3 anos.

Euronext Blue Challenge - Já são 9 os países participantes

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Dando sequência ao programa piloto que decorreu no ano letivo de 2020/21, a Euronext estendeu o Blue Challenge, o programa literacia financeira organizado em parceria com a JA Europe a dois novos países: Dinamarca e Itália. Passam, assim, a nove as geografias onde decorre esta iniciativa de encorajamento à inovação para limitar as alterações climáticas e fomentar a Economia Azul: Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Noruega, Portugal, Holanda e Reino Unido.

Recorde-se que o programa tem como objetivo inspirar alunos entre os 16 e os 18 anos sobre a importância das finanças sustentáveis, ajudando-os a desenvolver capacidades essenciais, como trabalho em equipa, resolução de problemas e competências de empreendedorismo. Ao mesmo tempo, esta é uma oportunidade única para os colaboradores da Euronext se envolverem diretamente com os jovens europeus nas escolas através de atividades regulares de mentoria e coaching.

Mais informação sobre a iniciativa: https://www.euronext.com/en/about/esg-empowering-sustainable-growth/blue-challenge

Veja aqui o projeto vencedor do ano anterior:

O que queremos para 2022?

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O ano de 2021 termina com um contexto político marcado pela descontinuidade, em face da realização de eleições antecipadas em janeiro. Esta “paragem” é uma oportunidade para refletir: que país queremos ter? Que oportunidades queremos deixar para os nossos filhos?

Os diagnósticos sobre a evolução e perspetivas de crescimento económico para Portugal têm sido, infelizmente, desoladores. Portugal está longe de apresentar um nível de intensidade capitalística comparável ao das economias mais robustas da UE, e tem investido bastante menos que muitos outros países (que têm também crescido mais do que nós).

Como fatores explicativos desta situação, apontam-se níveis de capital/investimento muito reduzidos, endividamento ainda muito elevado, fiscalidade e custos de contexto pouco competitivos, entre diversos outros fatores que não cabem nesta minha análise.

Temos que tomar consciência que temos que fazer diferente, ou não vamos mudar o rumo desta situação em que nos encontramos.

E também no mercado de capitais!

No final de 2020, a OCDE apresentou um diagnóstico profundo e um receituário muito completo, sobre como poderemos colocar o mercado de capitais ao serviço do investimento e do crescimento da economia.  Durante o ano de 2021, trabalhou uma Task Force, sob a coordenação do Governo, que transformou as orientações da OCDE em medidas concretas, muitas já sob a forma de propostas legislativas (prontas a adotar).  Estas propostas resultam do trabalho e contributo de uma diversidade de entidades participantes e conhecedoras do mercado, incluindo empresas emitentes, investidores, intermediários financeiros, entidade gestora do mercado e reguladores.

O trabalho está feito e não deveríamos perder mais tempo.  Este é um apelo que deixo, não apenas ao novo Governo, seja ele qual for, mas a todos aqueles que querem ter um país mais produtivo e mais próspero, que se empenhem na defesa de um mercado de capitais mais atrativo e, portanto, na adoção das medidas para o concretizar. Temos todos que ser mais exigentes e empenhados.

O ano de 2021 foi marcado por um nível de atividade muito elevada no mercado de capitais na Europa, e na Euronext o ano mais ativo dos últimos 10 anos.  Entraram 212 empresas nos nossos mercados, que levantaram mais de 21 mil milhões de euros. E também as empresas já cotadas aproveitaram este contexto muito favorável, para fortalecerem os seus capitais, em cerca de €80 mil milhões, cerca de 5 vezes o que se havia registado em 2019 (pré-pandemia).

Algumas empresas portuguesas cotadas aproveitaram este momento do mercado para reforçarem os seus capitais e para se prepararem para novos ciclos de investimento – foi, designadamente, o caso da EDP, da EDP Renováveis, da Greenvolt, Sonae Indústria, Mota Engil, Ibersol e Flexdeal, que, no total, terão levantado cerca de três mil milhões de Euros.  Estas operações, algumas de montante elevado à escala internacional, mostram que o mercado de capitais é uma opção viável e deveria servir muito mais empresas em Portugal.

O ano que agora termina também foi marcado pelo crescimento e inovação ao nível das finanças sustentáveis, designadamente com a emissão de obrigações com remunerações ligadas a indicadores ambientais e sociais. A Mota Engil emitiu uma obrigação ligada à redução de acidentes de trabalho (um objetivo social), e a primeira ESG Bond com distribuição pelo retalho. Este tipo de instrumentos continua a revelar uma procura crescente, e consequentemente, taxas mais atrativas.

No início de novembro a Euronext apresentou o seu plano estratégico designado Growth for Impact 2024. Este plano vem reforçar a posição da Euronext enquanto a infraestrutura líder de mercados na Europa, mas também o propósito e o compromisso da Euronext com o cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris, e com a promoção do equilíbrio social. São definidos objetivos e planos de ação não somente para a Euronext, enquanto empresa que quer liderar pelo exemplo, como é colocado um particular esforço no desenvolvimento dos produtos e serviços que vão facilitar a canalização das poupanças e do investimento no mercado, para os objetivos da sustentabilidade.

Volto a lembrar que a fazer mais do mesmo, não mudamos a realidade que temos. Queremos que o ano de 2022 traga mais investimento e crescimento, mas todos temos que fazer a nossa parte.

Bom ano!

Isabel Ucha
CEO, Euronext Lisbon

2021 foi um ano de recordes para o Grupo Euronext

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O ano de 2021 foi marcado por um número recorde entradas em bolsa nos mercados Euronext. Mais de 200 empresas tocaram o sino para assinalar a admissão nas praças do grupo Euronext, de Oslo a Milão, passando também por Lisboa. Para além dos 64 IPOs, observaram-se 68 colocações particulares e algumas admissões diretas, tanto nos mercados principais como nos mercados de acesso simplificado. Os setores com maior incidência de operações foram as empresas cleantech, mas também as outras tecnológicas e ainda as SPACs. O montante total obtido - €26b - é o mais elevado na última década. 

A liquidez manteve-se igualmente elevada. Após um ano de 2020 com níveis históricos de negociação após o eclodir da pandemia, os mercados Euronext mantiveram em geral o nível de liquidez em 2021, com uma ligeira subida de 1% em Portugal. 

O desempenho dos mercados teve um reflexo visível na subida dos índices nacionais. Em Portugal, o PSI subiu 14%, em linha com o AEX (28%), BEL20 (19%), CAC40 (29%), MIB (23%) e OBX (24%).

Nos mercados de dívida, é de assinalar a aceleração da dívida ESG, incluindo aqui obrigações verdes (€540b emitidas em 2021 segundo da Bloomberg), mas também sociais (€180b), sustentáveis (€155b)e sustainability-linked bonds (€95b). Os mercados Euronext registam um total de €446b admitidos nestas categorias de dívida. Em Portugal, este movimento teve reflexo em diversas operações de emitentes nacionais, como por exemplo os €100m emitidos pela Navigator, outros €100m pela Greenvolt e os €110m pela Mota-Engil. 

 

Leia aqui mais informação sobre a atividade de listing no Grupo Euronext

Euronext distingue participantes do mercado de capitais