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Ações da REN começam a negociar na Euronext Lisbon

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Operação gera encaixe de EUR157 milhões

Lisboa – 16 de Junho de 2014 – A Euronext anunciou hoje que a venda dos 11% do capital social da REN-Redes Energéticas Nacionais, SGPS, SA ainda detidos pelo Estado Português, gerou um encaixe de EUR157 milhões.As 58.740.000 ações colocadas à venda serão admitidas à negociação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon a 17 de Junho, permitindo aumentar o ‘free-float’ da empresa para 30%, comparativamente com os atuais 20%.

O preço da segunda fase de reprivatização da REN foi  fixado em 2,68 euros. Asacções da empresa encerraram hoje a negociar nos 2,72 euros, o que significa uma capitalização bolsista de cerca de EUR1,5 mil milhões, considerando as 534 milhões de acções de capital social.

O Estado Português decidiu vender os restantes 11% que ainda detinha na empresa, liderada por Rui Vilar, através de uma Oferta Pública de Venda (OPV) no mercado nacional e uma venda direta institucional dirigida a investidores qualificados nacionais e internacionais.

Das 58.740.000 de acções disponíveis,  11.748.000 ações destinaram-se à OPV, incluindo 587.400 ações dirigidas aos trabalhadores e 11.160.600 ações dirigidas ao público em geral, e uma Venda Direta Institucional de 46.992.000 ações. Cerca de 1,7 milhões de acções da tranche relativa à OPV passaram para a venda direta institucional, que somou um total de 48.692.320 ações.

Após a OPV, a REN angariou 2.155 novos accionistas.

Luís Laginha de Sousa, Chairman e CEO da Euronext Lisbon afirmou: “É com profunda satisfação que registamos o sucesso da Oferta da REN, uma operação que realça a importância do mercado de capitais e da Bolsa Portuguesa, enquanto meio de suporte às Privatizações e aberto a todos os investidores". Acrescentou ainda: "O aumento do free float da REN, proporcionado por esta operação, é também um elemento positivo para o mercado globalmente considerado".

Emílio Rui Vilar, Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executivada REN, disse: “A total privatização do capital da REN, fecha um ciclo que se iniciou com a autonomização da função de transporte na cadeia de valor da energia. Hoje atinge-se a situação de total independência entre o concedente Estado e a concessionária REN, e portanto a conclusão do modelo institucional”. “Congratulo-me com o resultado da operação porque, para além de clara demonstração de confiança dos investidores, veio permitir o aumento do free float e da liquidez do título, o que é bom para os accionistas e um acrescido desafio para a gestão e para os trabalhadores da empresa”, adiantou.